Uma primeira avaliação deve ser feita entre 6-7 anos de idade.

Não significa necessariamente que vai se iniciar uma correção ortodôntica, mas algumas orientações e dicas dadas pelo profissional poderão ser importantes.E, nesta consulta é definida a melhor data para tratamento.

Sim. 

Não há idade limite para iniciar o tratamento. 

A principal diferença entre o tratamento de adultos e crianças/adolescentes é o fato do adulto não apresentar mais crescimento ósseo. 
Isso limita, em alguns casos, a correção da má oclusão quando há discrepância das bases ósseas. 
Nestes casos, as discrepâncias significativas das bases ósseas são corrigidas por meio da ortodontia e de cirurgia ortognática.

Atualmente, as novidades tecnológicas aceleraram o tempo de tratamento, auxiliam no conforto, reduzem a dor e apresentam muitas opções estéticas para adultos que têm necessidade de tratamento.

Cada caso tem suas particularidades, podendo levar poucos meses ou até casos mais complexos que podem durar 2 anos em média. Na verdade, o tempo de tratamento está relacionado a fatores muito diversos como colaboração do paciente, reações a movimentação dentária, condições de saúde de gengiva, idade, entre outros. Alguns casos são muito simples e mais rápidos e outros exigem grandes movimentações dentárias ou acompanhamento do desenvolvimento dos ossos da face durante alguns anos e determinam um tempo maior de tratamento. A média, para tratamento com aparelhos fixos convencionais, é de 18 a 24 meses de tratamento.

Apenas seu dentista ou ortodontista poderá determinar se você poderá se beneficiar de um tratamento ortodôntico. Com base em alguns instrumentos de diagnóstico que incluem um histórico médico e dentário completo, um exame clínico, modelos de gesso dos dentes, fotografias e radiografias especiais, o ortodontista poderá decidir se a ortodontia é recomendável e desenvolver um plano de tratamento adequado para você.

Se você apresenta algum dos problemas abaixo, pode ser um candidato para o tratamento ortodôntico:

• Sobremordida - este problema é caracterizado por um excesso vertical da região anterior da maxila e/ou uma sobre-erupção dos dentes dessa região. Nos casos de sobremordida, os dentes anteriores superiores recobrem quase 100% dos dentes inferiores, conferindo um sorriso desagradável e problemas mastigatórios. Os dentes inferiores podem, inclusive, estar tocando no palato e na gengiva do arco superior.
• Mordida cruzada anterior - uma aparência de "bulldog", quando a arcada inferior está projetada muito à frente ou a arcada superior se posiciona muito atrás.
• Mordida cruzada - ocorre quando a arcada superior apresenta alguns dentes em mordida contrária; a superior está dentro da inferior. 
• Mordida aberta - espaço entre os dentes superiores e inferiores que não se tocam e o paciente não consegue cortar os alimentos.
• Desvio de linha mediana - ocorre quando o centro da arcada superior não está alinhado com o centro da arcada inferior.
• Diastema - falhas, ou espaços, entre os dentes como resultado de dentes ausentes ou dentes estreitos e desproporcionais para o arco.
• Apinhamento - ocorre quando existem dentes demais para se acomodarem na arcada dentária pequena; dentes tortos e amontoados.

A dentição de leite e os germes dos dentes permanentes começam a se desenvolver desde a 6ª semana de vida intrauterina  na gestação. Por isso, a gestante deve se orientar com o obstetra sobre os cuidados na gravidez. A alimentação adequada, provida de legumes, frutas, leite, proteínas, carboidratos saudáveis levam à formação dentária adequada, diminuindo a ocorrência de agenesias dentárias e supranumerários, além de alterações na formação do esmalte dentário,  fluorose, etc.

Quando o primeiro dentinho nascer – para que seja limpo, tratado e que ela seja orientada à escovar o dente corretamente e comprar creme dental sem flúor, para evitar que o dente permanente se forme com manchas brancas, por excesso de flúor, já que a criança engole a pasta dental até aos 3 anos mais ou menos. Ela tem dificuldade de cuspir.

Como na alimentação encontramos flúor, sal, leite. A água da copasa que abastece BH tem índice muito bom de flúor e os cremes dentais também, até esta idade a criança não deve ingerir creme dental com flúor – A Weleda e a colgate tem esses produtos especiais para crianças até 3, 3,5 anos.

Não existe uma época única para todas as crianças. Os dentes e os ossos se desenvolvem em cada indivíduo, de acordo com a genética, raça, condições de vida, hábitos bucais viciosos como dedos e bicos, respiração bucal e problemas nas vias aéreas, fatores nutricionais e outros. Assim, os pais devem levar a criança ao ortodontista, por volta de 6,7 anos de idade, para se orientarem se está ou não no momento do filho usar aparelho ortodôntico. Se o paciente estiver com o profissional na época adequada, a mordida, a função mastigatória, a fala e os ossos da face são tratados com equilíbrio e harmonia construindo uma oclusão normal que protege a articulação, os músculos, os ossos, as gengivas e os dentes. Orientação é prevenção!

Em outros momentos, após o crescimento, por exemplo, por volta dos 15 a 18 anos de idade, nós tratamos o paciente de uma forma reformadora e mascarando problemas que só poderiam ser tratados e normalizados com auxílio de procedimentos cirúrgicos mais invasivos. No entanto, a cada dia, os tratamentos estão cada vez mais eficientes.

Normalmente não, raramente. Eles gostam e já têm coleguinhas, tios, padrinhos, ídolos de histórias em quadrinhos que aparecem em seus programas favoritos que já usam aparelhos e muitos têm loucura para colocá-los. Os pacientes já procuram o ortodontista com vontade de colocar aparelho. Sofrem bulying na escola e no ambiente social e as mamães e odontopediatras já salientam essa necessidade ao visualizarem as alterações que já acometem os ossos maxilares da face.

Os hábitos bucais viciosos como chupeta e dedo associados ou não à respiração bucal inadequada se somam para provocarem alterações nas posições dentárias. Os dentes se inclinam para frente ou se ajuntam uns sobre os outros e, os lábios ficam sobressalientes. Assim, a criança se conscientiza das alterações e colabora no tratamento. Os ossos são mais maleáveis e o tratamento é eficiente e confortável.

 E existem muitas opções de aparelhos: coloridos, prateados, transparentes; fixos e removíveis; que são usados por muito menos tempo que no passado.

Existem aparelhos que facilitam alguns movimentos dentários e neles podemos utilizar fios mais modernos que costumamos falar que são inteligentes pois mantêm a movimentação ortodôntica auxiliados pela temperatura da boca ou catalisadores. Aparelhos fixos que dispensam borrachinhas, mais higiênicos e que promovem menos força nos dentes, diminuindo o processo inflamatório que provoca dor, após a ativação do aparelho.

Temos aparelhos removíveis extremamente estéticos como o INVISALIGN, que consiste de placas transparentes, bem invisíveis que devem ser usadas diariamente durante 12 a 24 meses. O paciente não precisa de braquetes.

Temos aparelhos linguais – colados pela parte de dentro dos dentes e totalmente invisíveis mesmo; de alta tecnologia.

Aparelhos estéticos de porcelana, safira, com titânio, etc.

Existem procedimentos auxiliares ao tratamento ortodôntico como osteoplastia, botox e acessórios que ajudam a adiantar o tempo de tratamento previsto.

O aparelho removível para contenção dos resultados obtidos deve ser usado durante o mesmo tempo que o fixo foi usado, em casa e para dormir. O fio atrás dos dentes, contenção fixa 3x3, deve ser usada por anos para manter estabilidade e longevidade dos resultados. Esses aparelhos não incomodam o paciente.