Quem tem medo de dentista?
21/11/2011 19:29Muitas dúvidas surgem quando o assunto é aparelhos dentários, sobretudo quando se relacionam às crianças. A necessidade do uso por vezes é encarada com estranheza e até rejeição no consultório odontológico. Por isso, é interessante saber o momento certo de consultar um especialista e, se for o caso, iniciar o tratamento. De modo geral, os aparelhos melhoram não só a estética facial, mas também a mastigação, a mordida, a preservação dos tecidos gengivais ósseos e dentários. Têm ação psicológica na melhora da auto-estima e também no desejo de sorrir. Entre suas ações funcionais estão a melhora na fala, respiração, higiene, favorecimento da oclusão (posição da mordida) e até a relação postural.

pecialista no assunto, a professora Dra Marília Figueiredo, coordenadora dos cursos de Ortodontia da Estação Ensino - Faculdade Ciodonto BH, escola de pós-graduação em Odontologia, localizada no Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte, destaca a importância da orientação profissional na hora de planejar o tratamento que oferece os melhores resultados para a criança. A primeira avaliação já deve ser feita entre 6 e 7 anos, sobretudo quando os pais percebem alteração no posicionamento dos dentes, ou seja, quando estão tortos ou inclinados para frente. A evolução e tecnologia empregadas na área da odontologia tornam os aparelhos ortodônticos mais atraentes e confortáveis, facilitando seu uso.
A professora destaca ainda que os pais devem estar atentos às possíveis agressões psicológicas sofridas na Escola que podem estar relacionadas à ortodontia (dentuço, bicudo, queixudo, queixinho, narigudo, etc). É o chamado bullying, que muitas vezes tem consequências graves na auto-estima da criança ou do adolescente. De acordo com a professora Dra. Marília Figueiredo, em situações como estas, geralmente a própria criança demonstra interesse em resolver a questão, isso facilita o tratamento pois a criança ou adolescente tende a colaborar e a participar do mesmo. Neste momento é imperativo entrar em cena um profissional qualificado. Após a avaliação que leva em conta o tipo facial, idade e posicionamento dentário, o profissional decidirá que tipo de aparelho melhor se adéqua à necessidade da criança ou do adolescente.
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